Também estou imerso em uma crise profissional/existencial que já dura mais tempo do que eu gostaria. Começou em 2020, com a pandemia, mas neste ano a inquietação tomou uma dimensão maior, chegando a um ponto d’eu falar: “para que eu quero descer”. Como você descreve, de certa forma, também tenho sofrido pra decidir pra onde realmente quero ir. Sempre brinco com meu psicólogo que é mais fácil para mim dizer o que não quero do que o que quero. E há uma verdade nisso: nossa mente é mestre em encontrar razões para evitar a mudança. Embora essas razões possam ter algo de verdade, muitas vezes elas escondem um motivo muito mais profundo. O principal – e talvez mais sutil – pelo qual resistimos à mudança é que ela coloca em risco nossa identidade e o modo como os outros nos veem. A psicologia social, inclusive, tem muita literatura sobre como lutamos para manter nossa identidade social intacta e evitar qualquer “desequilíbrio”.
Para contribuir, encontrei uma newsletter interessante um tempo atrás (https://mindy.substack.com/p/to-make-a-career-change-first-answer) com um exercício que foi um bom ponto de partida para mim. Para que funcione, é preciso se abrir e responder com o coração – o que torna tudo mais desafiador. A autora também tem outros conteúdos sobre o tema que recomendo. Boa sorte na sua jornada!
DEVOREI todos os conteúdos dessa moça! tô com tudo aberto aqui pra reler de novo e de novo pq achei a abordagem dela muito diferente de tudo que eu leio por aí, com as listinhas de "prós e contras" como se isso fosse resolver alguma coisa. Obrigada demais pela recomendação e boa sorte na sua jornada também, João!
E pensar que você tem só 34 anos... O trabalho nos trás identidade e vigor, e como podemos fazer todos os dias algo que já nos tirou a brilho de vida? Creio que a vida é um eterno recomeço e são nesses recomeços que a gente renasce. Te desejo uma linda caminhada nesse redescobrimento e tenho certeza que te trará novos aprendizados.
"Será que é normal mesmo repetir a mesma coisa de novo, e de novo, e de novo, até a exaustão, para conseguir pagar nossos confortos e nossas cervejas que afogam as reclamações das escolhas que fizemos uma vez na vida e que agora nos prendem num labirinto que não parece ter saída?"
Isso aqui me bateu. Eu tenho vivido essa mesma angústia por mais de ano, e mesmo trocando de emprego e rotina, tentando ver por novos olhares, essa inquietação não foi embora e eu também ainda
Também tentei exatamente essa mesma estratégia DIVERSAS vezes. "Talvez seja o cliente?" "Talvez seja o excesso de estratégia que eu faço?" "talvez seja o excesso de conteúdo?" "talvez eu queira focar só em escrita?" "talvez eu queira focar só em estratégia?" "talvez eu queira uma empresa grande?" "talvez eu queira uma empresa pequena?" e todas elas deram no mesmo lugar 😅
É o famoso: é comum, mas não é normal... e só o capitalismo é que sai sempre ganhando. Animada em acompanhar essa nova (velha?) fase, e aqui ao seu dispor para os altos e baixos <3
Mas me apego com força no saber de que dinheiro é que proporciona todas essas experiências maravilhosas pelo mundo que temos o privilégio de conseguir ter. Então tento balancear uma parte do trabalho que faço por obrigação (tedioso, clientes, chatos, etc) com outra parte mais leve e inspirada (parcerias com gente interessante que não podem me pagar tão bem, ir ao Brasil 3 meses por ano pra fazer shows com a minha banda, etc).
São 20 anos que estou nessa vida de freelancer/remoto, esse foi o balanço que consegui fazer na minha vida. Não dá pra chutar tudo e ir vender "lanche na praia" mas também não dá pra viver só de chatice. É um pouco de salada e um pouco de hambúrguer, saca? Ahaha...se bem que eu AMO salada, mas você entendeu ;)
Acho que a maior dificuldade que eu estou tendo nesses conteúdos que comecei a publicar sobre transição de carreira é conseguir explicar esse balanço que você mencionou. Eu nunca vi trabalho como fonte de propósito pra nada, acho isso uma bobagem tremenda (até porque VIVER, estar presente na realidade é tão mais legal do que estar na frente do computador), mas ainda não consegui chegar num ponto de explicar que eu não quero um trabalho que me encha de propósito, só quero um trabalho que me ensine coisas novas com frequência, pq eu pretendo passar anos da minha vida fazendo ele. Meu namorado diz que "isso JÁ É propósito" pra muita gente mas não sei se concordo 🤨
Nunca tinha ouvido falar das "algemas de ouro" mas faz total sentido, mesmo que os confortos que você acaba tendo nem sejam mais o que você quer. Só é confortável pq vc sabe como lidar com eles. Esperando o sacode aí pra ir visitar vocês em Jeri 👀
Ai quando penso no seu livro... lembro da tour!!! Desculpa se mandei gatilho, foi uma lembrança de saudade do que eu nunca tive nas mãos. Não me atualizei sobre isso. Enfim, imagino e entendo, até certo ponto, porque nossas vivências são diferentes - sou CLT , mas cá estou a 11 anos fazendo o mesmo, tentando sobreviver emocionalmente criando outras estratégias de forma paralela, mesmo que sejam hobbies, tem me ajudado - mas sabe aquela pulguinha que fica coçando pra eu tentar um mestrado na Europa? Poisss... é uma loucura isso da gente querer uma liberdade diferente de tempos em tempos. Mas eu acredito que se os entimento é esse, logo logo você vai encontrar o caminho!
Passei por esse período no fim do ano passado. Em fevereiro desse ano, pedi demissão para me dedicar full-time a descobrir o que eu queria fazer da minha vida. Resultado: passei dois destes meses me sentindo culpada pela decisão tomada (eu trabalhei muito para me proporcionar este privilégio de ter "um período sabático", mas estava tão esgotada da minha última experiência profissional que me faltava clareza para olhar para o período atual).
Depois, passei 1 mês viajando (foi incrível) e quando voltei, olhei para a conta bancária, me desesperei sem necessidade, saí disparando currículo e agora estou trabalhando exatamente com o que eu já fazia antes.
De certo modo, gosto muito do meu trabalho atual (está mais conectado com a minha essência e com os meus valores), mas ainda tem uma pontinha dentro de mim que queria ter coragem e clareza para passar por esse processo de novo com mais respostas.
De qualquer forma, aquece o coração e acalma a mente ver que tem tanta gente passando por esse turbilhão de sentimentos. Espero que vocês encontrem ou criem o melhor caminho!
A minha recomendação "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço" é pra começar a fazer as duas coisas paralelamente. A vida meio que jogou essa oportunidade pra mim agora, mas num mundo ideal era isso que eu ia fazer, pq é muito fácil a ansiedade tomar conta e a gente ir atrás do que paga as contas e deixar nossas vontades de lado (até pq "vontade" não paga boleto). Espero que você consiga! <3
Estou pagando um preço bem alto na tentativa de fugir do mesmo. Sigo fugindo enquanto tento me reinventar, mas as economias estão chegando ao fim e sinto que dei minha última cartada. Em breve saberei se todo o desgaste emocional valeu a pena. Mas no fim das contas, a conclusão é que o desgaste emocional sempre existirá enquanto vivermos no capitalismo - e pelo jeito ele ainda vai longe. Fica bem e quando estiver em Berlim me chama pra um café, pelamor? 🫠😘
Amo te ler, me clareia as ideias sempre. E agora, aconteceu de novo. Como um sopro no ouvido: vai e faz! Estou no mesmo momento, depois de quase 7 anos trabalhando com comunicação, tudo o que eu quero agora é poder ouvir meus desejos e ir por um caminho que eu acredito - e só.
Todos os anos eu me pego realizando as mesma interrogações e inquietações...sou fonoaudióloga, trabalho no desenvolvimento infantil e nunca me sinto 100% completa. Vou confessar onde consegui desligar totalmente e minha mente: quando comecei a bordar, escrever, pintar com aquarela, desenhar com giz pastel. As manualidades me trouxeram o silêncio. Nem sempre consigo para e fazer o que quero (vulgo "o que me faz bem"), mas fico calma em saber onde encontrar um refúgio - talvez esse deva ser o teu primeiro passo (sem trocadilhos com o teu dedo, juro), encontrar o que te silencia.
Gosto muito de te ler, gosto muito do teu IG e das tuas inseguranças e viagens e, óbviooo, da vira-lata caramelo (hahahahaha, história sensacional dos Brazuca por aí).
Obrigada, Camila! Eu tenho a mesma sensação que você, inclusive há algumas newsletters até falei sobre "ser ruim com orgulho" que era ligado a pintura. <3 Obrigada por acompanhar eu e a vira lata caramelo por aí! <3
Podia ser um texto escrito por mim. Há alguns meses tive minhas horas semanais da minha maior fonte de renda há dois anos cortadas de 30 para CINCO. CINCO!!!! Fiquei mal, mas logo veio o alívio. Agora a estagnação. Afinal, qual caminho tomar quando de repente todas as estradas se abrem?
Nossa, não acredito que estou lendo isso só hoje. Segunda-feira aceitei uma proposta de trabalho bem nesse clima de desespero, é muito pesasdelo de freelancer mesmo de um dia pro outro o cliente te desvincular 😢
Debbie, eu tenho pensado TANTO sobre isso. principalmente em relação a uma vozinha na minha mente que me fala HÁ ANOS que eu tenho que tentar o caminho X mas o medo de Ficar Sem Dinheiro™️ segue forçando os meus pés a seguirem na mesma direção de sempre e manter a 'segurança' do dinheiro na conta todo mês ao grande desconhecido de seguir uma voz interna. tá ficando mais difícil ignorar o que ela me diz e eu tô perdendo a paciência com o mundo e o sistema, e ver que não sou a única com esses questionamentos dá um quentinho no coração.
Putz Maki, eu entendo demais essa perda de paciência porque é exatamente o que eu passo e passei. Num mundo ideal a gente começa a fazer essa transição enquanto está num emprego ganhando um salário bacana e faz hora extra pra acomodar a mudança por um certo tempo, até encontrar uma estabilidade maior no novo. Não foi o que aconteceu pra mim, mas talvez seja um bom ponto de partida pra você pensar?
sim, faz super sentido. e eu tenho pensado nisso mesmo, em dar esse passo e fazer esse esforço extra pra ver se a mudança acontece de uma maneira confortável pra mim e que não comprometa as finanças (o que é o mais importante, nesse momento ahah)
Também estou imerso em uma crise profissional/existencial que já dura mais tempo do que eu gostaria. Começou em 2020, com a pandemia, mas neste ano a inquietação tomou uma dimensão maior, chegando a um ponto d’eu falar: “para que eu quero descer”. Como você descreve, de certa forma, também tenho sofrido pra decidir pra onde realmente quero ir. Sempre brinco com meu psicólogo que é mais fácil para mim dizer o que não quero do que o que quero. E há uma verdade nisso: nossa mente é mestre em encontrar razões para evitar a mudança. Embora essas razões possam ter algo de verdade, muitas vezes elas escondem um motivo muito mais profundo. O principal – e talvez mais sutil – pelo qual resistimos à mudança é que ela coloca em risco nossa identidade e o modo como os outros nos veem. A psicologia social, inclusive, tem muita literatura sobre como lutamos para manter nossa identidade social intacta e evitar qualquer “desequilíbrio”.
Para contribuir, encontrei uma newsletter interessante um tempo atrás (https://mindy.substack.com/p/to-make-a-career-change-first-answer) com um exercício que foi um bom ponto de partida para mim. Para que funcione, é preciso se abrir e responder com o coração – o que torna tudo mais desafiador. A autora também tem outros conteúdos sobre o tema que recomendo. Boa sorte na sua jornada!
DEVOREI todos os conteúdos dessa moça! tô com tudo aberto aqui pra reler de novo e de novo pq achei a abordagem dela muito diferente de tudo que eu leio por aí, com as listinhas de "prós e contras" como se isso fosse resolver alguma coisa. Obrigada demais pela recomendação e boa sorte na sua jornada também, João!
E pensar que você tem só 34 anos... O trabalho nos trás identidade e vigor, e como podemos fazer todos os dias algo que já nos tirou a brilho de vida? Creio que a vida é um eterno recomeço e são nesses recomeços que a gente renasce. Te desejo uma linda caminhada nesse redescobrimento e tenho certeza que te trará novos aprendizados.
34 anos mas 17 na mesma carreira 😅 obrigada, Regiane!
"Será que é normal mesmo repetir a mesma coisa de novo, e de novo, e de novo, até a exaustão, para conseguir pagar nossos confortos e nossas cervejas que afogam as reclamações das escolhas que fizemos uma vez na vida e que agora nos prendem num labirinto que não parece ter saída?"
Isso aqui me bateu. Eu tenho vivido essa mesma angústia por mais de ano, e mesmo trocando de emprego e rotina, tentando ver por novos olhares, essa inquietação não foi embora e eu também ainda
Também tentei exatamente essa mesma estratégia DIVERSAS vezes. "Talvez seja o cliente?" "Talvez seja o excesso de estratégia que eu faço?" "talvez seja o excesso de conteúdo?" "talvez eu queira focar só em escrita?" "talvez eu queira focar só em estratégia?" "talvez eu queira uma empresa grande?" "talvez eu queira uma empresa pequena?" e todas elas deram no mesmo lugar 😅
É o famoso: é comum, mas não é normal... e só o capitalismo é que sai sempre ganhando. Animada em acompanhar essa nova (velha?) fase, e aqui ao seu dispor para os altos e baixos <3
Obrigada pela constância dos últimos anos ❤️
Caraca, MULHER, sou eu todinha esse seu email.
Mas me apego com força no saber de que dinheiro é que proporciona todas essas experiências maravilhosas pelo mundo que temos o privilégio de conseguir ter. Então tento balancear uma parte do trabalho que faço por obrigação (tedioso, clientes, chatos, etc) com outra parte mais leve e inspirada (parcerias com gente interessante que não podem me pagar tão bem, ir ao Brasil 3 meses por ano pra fazer shows com a minha banda, etc).
São 20 anos que estou nessa vida de freelancer/remoto, esse foi o balanço que consegui fazer na minha vida. Não dá pra chutar tudo e ir vender "lanche na praia" mas também não dá pra viver só de chatice. É um pouco de salada e um pouco de hambúrguer, saca? Ahaha...se bem que eu AMO salada, mas você entendeu ;)
Força aí!
Beijos italianos direto de Firenze,
Bia
Acho que a maior dificuldade que eu estou tendo nesses conteúdos que comecei a publicar sobre transição de carreira é conseguir explicar esse balanço que você mencionou. Eu nunca vi trabalho como fonte de propósito pra nada, acho isso uma bobagem tremenda (até porque VIVER, estar presente na realidade é tão mais legal do que estar na frente do computador), mas ainda não consegui chegar num ponto de explicar que eu não quero um trabalho que me encha de propósito, só quero um trabalho que me ensine coisas novas com frequência, pq eu pretendo passar anos da minha vida fazendo ele. Meu namorado diz que "isso JÁ É propósito" pra muita gente mas não sei se concordo 🤨
Tenho lido , ouvido e assistido muito sobre isso .
No meu caso já tenho quase 50 anos, então tenho uma "desculpa" de estar cansada do mesmo .
A definição que mais me marcou foi a de "algemas de ouro " .
Vc fica presa no conforto de ganhar aquele salário , mesmo não te dizendo mais nada ....
E fica sonhando e assistindo as pessoas que se arriscam e saem andando .
Nunca tinha ouvido falar das "algemas de ouro" mas faz total sentido, mesmo que os confortos que você acaba tendo nem sejam mais o que você quer. Só é confortável pq vc sabe como lidar com eles. Esperando o sacode aí pra ir visitar vocês em Jeri 👀
Ai quando penso no seu livro... lembro da tour!!! Desculpa se mandei gatilho, foi uma lembrança de saudade do que eu nunca tive nas mãos. Não me atualizei sobre isso. Enfim, imagino e entendo, até certo ponto, porque nossas vivências são diferentes - sou CLT , mas cá estou a 11 anos fazendo o mesmo, tentando sobreviver emocionalmente criando outras estratégias de forma paralela, mesmo que sejam hobbies, tem me ajudado - mas sabe aquela pulguinha que fica coçando pra eu tentar um mestrado na Europa? Poisss... é uma loucura isso da gente querer uma liberdade diferente de tempos em tempos. Mas eu acredito que se os entimento é esse, logo logo você vai encontrar o caminho!
Obrigada, Léa! Se eu fosse você eu me inscrevia, fazia a prova, se fosse chamada ia ser obra do destino e não escolha sua 👀
Me identifico tanto com isso! Acompanha a tour:
Passei por esse período no fim do ano passado. Em fevereiro desse ano, pedi demissão para me dedicar full-time a descobrir o que eu queria fazer da minha vida. Resultado: passei dois destes meses me sentindo culpada pela decisão tomada (eu trabalhei muito para me proporcionar este privilégio de ter "um período sabático", mas estava tão esgotada da minha última experiência profissional que me faltava clareza para olhar para o período atual).
Depois, passei 1 mês viajando (foi incrível) e quando voltei, olhei para a conta bancária, me desesperei sem necessidade, saí disparando currículo e agora estou trabalhando exatamente com o que eu já fazia antes.
De certo modo, gosto muito do meu trabalho atual (está mais conectado com a minha essência e com os meus valores), mas ainda tem uma pontinha dentro de mim que queria ter coragem e clareza para passar por esse processo de novo com mais respostas.
De qualquer forma, aquece o coração e acalma a mente ver que tem tanta gente passando por esse turbilhão de sentimentos. Espero que vocês encontrem ou criem o melhor caminho!
A minha recomendação "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço" é pra começar a fazer as duas coisas paralelamente. A vida meio que jogou essa oportunidade pra mim agora, mas num mundo ideal era isso que eu ia fazer, pq é muito fácil a ansiedade tomar conta e a gente ir atrás do que paga as contas e deixar nossas vontades de lado (até pq "vontade" não paga boleto). Espero que você consiga! <3
Estou pagando um preço bem alto na tentativa de fugir do mesmo. Sigo fugindo enquanto tento me reinventar, mas as economias estão chegando ao fim e sinto que dei minha última cartada. Em breve saberei se todo o desgaste emocional valeu a pena. Mas no fim das contas, a conclusão é que o desgaste emocional sempre existirá enquanto vivermos no capitalismo - e pelo jeito ele ainda vai longe. Fica bem e quando estiver em Berlim me chama pra um café, pelamor? 🫠😘
Amo te ler, me clareia as ideias sempre. E agora, aconteceu de novo. Como um sopro no ouvido: vai e faz! Estou no mesmo momento, depois de quase 7 anos trabalhando com comunicação, tudo o que eu quero agora é poder ouvir meus desejos e ir por um caminho que eu acredito - e só.
Obrigada por me acompanhar por aqui, Casula! <3
Todos os anos eu me pego realizando as mesma interrogações e inquietações...sou fonoaudióloga, trabalho no desenvolvimento infantil e nunca me sinto 100% completa. Vou confessar onde consegui desligar totalmente e minha mente: quando comecei a bordar, escrever, pintar com aquarela, desenhar com giz pastel. As manualidades me trouxeram o silêncio. Nem sempre consigo para e fazer o que quero (vulgo "o que me faz bem"), mas fico calma em saber onde encontrar um refúgio - talvez esse deva ser o teu primeiro passo (sem trocadilhos com o teu dedo, juro), encontrar o que te silencia.
Gosto muito de te ler, gosto muito do teu IG e das tuas inseguranças e viagens e, óbviooo, da vira-lata caramelo (hahahahaha, história sensacional dos Brazuca por aí).
Torço para que reencontres o teu caminhar!
Obrigada, Camila! Eu tenho a mesma sensação que você, inclusive há algumas newsletters até falei sobre "ser ruim com orgulho" que era ligado a pintura. <3 Obrigada por acompanhar eu e a vira lata caramelo por aí! <3
Podia ser um texto escrito por mim. Há alguns meses tive minhas horas semanais da minha maior fonte de renda há dois anos cortadas de 30 para CINCO. CINCO!!!! Fiquei mal, mas logo veio o alívio. Agora a estagnação. Afinal, qual caminho tomar quando de repente todas as estradas se abrem?
Nossa, não acredito que estou lendo isso só hoje. Segunda-feira aceitei uma proposta de trabalho bem nesse clima de desespero, é muito pesasdelo de freelancer mesmo de um dia pro outro o cliente te desvincular 😢
Tem continuação? Adorei ler. Me sinto assim, só que mais pobre, hahaha!
Debbie, eu tenho pensado TANTO sobre isso. principalmente em relação a uma vozinha na minha mente que me fala HÁ ANOS que eu tenho que tentar o caminho X mas o medo de Ficar Sem Dinheiro™️ segue forçando os meus pés a seguirem na mesma direção de sempre e manter a 'segurança' do dinheiro na conta todo mês ao grande desconhecido de seguir uma voz interna. tá ficando mais difícil ignorar o que ela me diz e eu tô perdendo a paciência com o mundo e o sistema, e ver que não sou a única com esses questionamentos dá um quentinho no coração.
Putz Maki, eu entendo demais essa perda de paciência porque é exatamente o que eu passo e passei. Num mundo ideal a gente começa a fazer essa transição enquanto está num emprego ganhando um salário bacana e faz hora extra pra acomodar a mudança por um certo tempo, até encontrar uma estabilidade maior no novo. Não foi o que aconteceu pra mim, mas talvez seja um bom ponto de partida pra você pensar?
sim, faz super sentido. e eu tenho pensado nisso mesmo, em dar esse passo e fazer esse esforço extra pra ver se a mudança acontece de uma maneira confortável pra mim e que não comprometa as finanças (o que é o mais importante, nesse momento ahah)