18 Comentários
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Avatar de Luciana Caram

Oi, Debbie! Te entendo demais, em cada vírgula. E acredito que fazer essa pausa vai te fazer encontrar um novo caminho que traga prazer. Quero saber depois detalhes dessa nova empreitada!

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Avatar de Caroline Venco

Muito bom te ler de novo! Acho muito doido como você sempre traz coisas que eu estou pensando/questionando. Algumas pessoas até poderiam dizer que são energias, alguma lei ou força da física, mas creio que vivemos numa bolha muito parecida: freelancer, marketing digital, viagens, catiorros, 30+, etc. É bom saber que não estou me questionando sozinha, acho que parar para pensar, respirar, recalcular ou não a rota faz parte do amadurecimento. Essa fase dos 30 traz muitos questionamentos. Estamos no meio da vida, somos jovens, mas não tão jovens assim. Tomar decisões está cada vez mais difícil, pois esse era o momento para estarmos estáveis, decididas do que queremos e apenas seguindo o fluxo. Mas não foi isso que aconteceu, que bom! Poder tomar a decisão de procurar ou não sarna se para de coçar já diz muito sobre aonde você chegou e acredito que você está indo no caminho certo.

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Avatar de Notícias do fim do mundo

Oi, Debbie! Que coincidência, eu estava pensando em você ontem! Até entrei no teu LinkedIn pra ver se não tinhas compartilhado nada novo (eu deletei o meu Instagram em janeiro, então nem dava pra ver nada por lá). Acabei de notar que fui falando como se a gente se conhecesse hehehe, mas na verdade só eu que te conheço há anos e você não faz ideia de quem eu sou. Bom... prazer, eu me chamo Érica e te sigo desde a época do Pequenos Monstros. Acompanhei tanta coisa da tua jornada e você sempre me inspirou muito, principalmente porque sempre me pareceu que você não tinha medo das mudanças (tem um toque pueril e idealizado nessa ideia? tem sim hahaha). Mas enfim... fiquei tão feliz ao ver um novo texto teu na minha caixa de e-mails e, depois de ler, me identifiquei demais com as tuas inquietações. Também tenho vivido isso, de sentir que o meu trabalho não me desafia mais, que tudo é bastante tedioso. Tenho pensado muito sobre o que fazer a respeito, já que por um lado é um privilégio gigante ter uma carreira em que eu possa ganhar dinheiro (já que muita gente não tem), mas por outro eu sinto que o meu cérebro tá morrendo lentamente por falta de uso rsrsrsrsrs (drama? sim.) Enfim, este comentário gigante não tem conclusões fantásticas nem acrescenta em nada às questões que você levantou, é apenas para dizer que admiro a tua inquietude e o teu movimento constante. É algo que eu sempre achei uma qualidade excepcional e da qual eu tenho lutado sempre para partilhar, mesmo que só um pouquinho. Obrigada por voltar com a Linha! <3

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Avatar de Sthephany Carvalho

Que felicidade ler Linha de novo, em um momento em que me encontro entediada e aprendendo italiano! 🙃

O tédio é tão incômodo que raramente damos chance de ouvirmos o que ele têm a nos dizer, apesar de ser uma emoção tão funcional como qualquer outra, apertando botões ali no nosso console mental. E dar espaço ao tédio em tempos de boletos, redes sociais e infinitas distrações é coragem demais.

Te desejo uma boa jornada, Debbie!

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Avatar de Renato Bradbury de Oliveira

Tal do boleto rege nossas vidas

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Avatar de Camila

As pausas são necessárias para o nosso fluxo pensante ser positivo, tem uma frase que gosto muito: "I fiumi lo sanno: non c'è fretta" (os rios sabem: não há pressa). É sobre isso, quando menos pensamos sobre os prazos e vivemos robotizados no automático, mais criativos somos, mais fora da curva nos encontramos. O lado sapeca da garota ruiva segue em seu eu interior. Sucesso nesse novo caminhar, que ele traga bons frutos de um novo pensar! Tem caminhos que parecem tortos, mas são os que contém as belezas mais deslumbrantes. ♡

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Avatar de Cecília Araújo

Esse ponto da curiosidade me pega demais. Estava trabalhando de modo automático e sentia que estava sendo um robô, sem aprender nada e sem fazer mais nada na vida além de trabalhar, tudo isso depois de um quadro depressivo. Isso me fez entrar em uma paranoia grande, de quem eu era. Tô aos poucos tentando descobrir o que eu gosto de fazer agora, mas não consigo seguir esse método do descanso kkk ficar sem fazer nada é impossível para o meu cérebro. Mas venho tentando encontrar o que eu gosto, o que eu quero trabalhar, eu gosto de fazer quando não estou trabalhando. Me recuso a aceitar que a vida é só morrer de trabalhar.

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Avatar de GreiceD

Mulher, os teus textos são os ÚNICOS que eu realmente leio, desses que me increvo pra receber por e-mail. Sério. Transmitem uma coisa chamada vida real, e é incrível como isso tá em falta hoje em dia.

Obrigada! Me identifico DEMAIS com cada um deles.

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Avatar de Katia Machado

Vdd, mas, uma hora vc pára ou é obrigada a parar pq a dinâmica da vida demanda mudanças: interna e externamente, daí o descontentamenro - seu ou do entorno. Por isso a parada. Ainda q obrigatória, é necessária. Como seres em constante (re)construção, precisamos mudar sempre, e isso inclui um gap de reflexão, ao contrário, a carcaça perece. Mudar, apesar de às vezes, relutarmos em aceitar, é consequência do viver, porque somos gregários, daí precisarmos nos relacionar conosco, com o outro, com a vida. Essas chacoalhadas são necessárias, caso contrário não aguentariamos o tédio da mesmice no viver, que clama por aparecer qdo precisamos dele para recarregar e/ou renovar nosso eu para encarar as demandas da vida. Admiro sua resiliência no estilo de vida. Keep going girl.bjs.

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Avatar de mαdezerto

Nossa Debbie, obrigada por esse texto. Algumas fichas foram caindo e eu pensando "nossa, é isso" :)

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Avatar de Jordana

Amei cada palavra. Ansiosa pra acompanhar os próximos capítulos 💛

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Avatar de Nicole

Nem sei explicar o quanto me identifiquei e me senti abraçada com essa reflexão, que é de forma bem organizada tudo que se passa na minha mente. Agradeço a você por compartilhar seu pensamento e à Carol, minha amiga querida, por saber que esse texto me cairia como uma luva! <3

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Avatar de Valéria Brito

Putis parece um resumo das minha cabeça nos ultimos 40 dias. Boa sorte Debbie.

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Avatar de Jéssica zo

Oi, Debbie! Amei a Linha de hoje! Eu entendo muito quando a gente não tá mais curtindo nosso trabalho (tanto que fiz uma mudança de carreira há dois anos), e o que sinto é um pouco parecido, mas nem tanto: eu realmente gosto do que eu faço, é desafiador, novo, interessante, mas parece que tudo que eu faço, estudo, leio tem a ver com isso, o trabalho! No fim, mesmo eu gostando, eu acabo focando toda minha energia nisso! Então, eu estou em um processo de tentar focar em coisas pra mim, que me desafiem na vida pessoal. Nem que seja inventar algo completamente aleatório que nunca imaginei fazer. Até cursos de marcenaria eu já vi na minha cidade pra ver se eu faço haha ah! e segui algumas dicas de estudo que o pessoal te passou no instagram: comecei a perguntar pro ChatGPT algumas coisas e já estou botando em prática ;) Um beijo!!

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Avatar de Paola Z. Behs

Amei a reflexão. Estou passando por um momento semelhante já há cerca de 1 ano, depois de perceber que o caminho no mundo corporativo como executiva não era mais o caminho que eu queria caminhar (e falo sobre isso na minha news, de luto e lutas: relatos de uma ex workaholic mãe de 2 anjos - link aqui: paolazbehs.substack.com)

Reinventar o caminho não tem sido nada trivial nem rápido, mas inspirador e necessário. Além do tédio e do “ócio criativo”, trazido com maestria por ti e por Domenico Demasi, eu adicionaria que as tentativas, as explorações, são fundamentais nesse processo. Testar novos rumos. Ter “encontros com o artista”, como Julia Cameron ensinou. Com isso, tô aprendendo que o caminho se faz ao caminhar. Boa sorte no teu :)

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Avatar de Brunna

Talvez essa tenha sido uma das letters que mais me identifiquei nos últimos tempos.

Esse ano senti uma IMENSA necessidade de mudar, estava no tédio quase ~deprimida~ em que nada ao redor me apetecia. Era mesmo aquele sentimento de apatia que sinceramente, é horrível sentir. Passei meus últimos dois anos assim, no automático: acorda, trabalha, dorme, acorda, trabalha, dorme. Não havia prazer em nada por que havia tédio. Péssimo. Péssimo porque me conheço e sei que não sou assim. Sou cheia de vida, energia, ideias, curiosidade!

Mudei de cidade, mudei de emprego, mudei de rotina, mudei a forma de me posicionar em relação ao tédio. Foi incrível, me descabelei por encarar coisas novas mas quem liga? Eu não.

Debbie, você não está sozinha!

Great great things are coming :)

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